Os profissionais que intervêm no diagnóstico e tratamento do melanoma são médicos de medicina geral e familiar, dermatologistas, oncologistas, cirurgiões e anatomo-patologistas.
Os médicos de medicina geral familiar podem ser os primeiros a identificar os sinais de suspeição e após avaliação referenciam o doente para o dermatologista para ser realizado um exame físico completo e confirmação do diagnóstico. Estes têm ainda um papel importante na sinalização e adopção de medidas proativas em pessoas de grupos de risco, fornecendo informação e contribuindo para a educação de saúde a este respeito.
Posteriormente a abordagem mais específica é realizada pelo dermatologista, que desempenha um papel fundamental nas fases de diagnóstico precoce e confirmação do diagnóstico. É também responsável pelo acompanhamento após o diagnóstico e tratamento do melanoma, sendo a regularidade deste dependente de cada situação particular, nomeadamente do doente e da probabilidade de recidiva.
Os oncologistas são também responsáveis, juntamente com os dermatologistas, pelo acompanhamento de doentes com elevado risco de recidiva ou quando é necessário realização de terapêutica sistémica. Quando necessário há também colaboração de outras especialidades nomeadamente radio-oncologia (responsáveis pela realização de radioterapia) e cirurgiões oncológicos (que realizam operações cirúrgicas quando esta é uma opção).
O papel da cirurgia no melanoma é muito importante, pois esta é um pilar no tratamento do melanoma, especialmente quando realizada numa fase precoce do desenvolvimento deste tipo de tumor.