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Prepare-se para os tratamentos
O doente que enfrenta um tratamento para o cancro do pulmão deve estar informado sobre as suas consequências para que possa lidar melhor com elas e, sempre que indicado, alertar a equipa de saúde que o acompanha.
É possível que o corpo sofra algumas mudanças físicas, como o surgimento de cicatrizes, cansaço, alterações intestinais ou cutâneas, perda de cabelo, perda de peso, etc.
Além disso, o stress causado pelo diagnóstico desta doença também pode originar problemas psicológicos.
Nos momentos anteriores ao início do tratamento do cancro do pulmão, pode ser muito reconfortante para o doente apoiar-se na sua
família e amigos
Partilhar os receios e as angústias com terceiros pode aliviá-lo de algumas preocupações. É importante expôr as suas dúvidas e questões com a equipa de saúde que o acompanha e ter uma relação aberta e de confiança com a mesma.
Vão existir momentos menos bons, com algum cansaço e desesperança, mas lembre-se que esses sentimentos são normais.
Procure não se isolar e manter a sua rotina diária mesmo que com alguns ajustes necessários.
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Benefícios da Imunoterapia
Veja os vídeos sobre este tratamento.
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Depois do tratamento
Os efeitos secundários comuns dos tratamentos do cancro do pulmão dependem da terapia utilizada, sendo que por exemplo a cirurgia pode implicar dor no tórax durante algum tempo.
Por sua vez, a quimioterapia tem como principais efeitos secundários a queda de cabelo, a diarreia, a mucosite e algumas alterações na medula óssea (produção diminuida dos glóbulos brancos com maior risco de infeções), dos glóbulos vermelhos (anemia) e das plaquetas (propensão a ter mais hemorragias). Nos últimos anos, foram desenvolvidos novos fármacos para a prevenção e tratamento dos efeitos secundários da quimioterapia, por exemplo, para as náuseas e os vómitos, ou para as alterações excessivas da medula óssea.
A imunoterapia também pode causar alguns efeitos indesejáveis, sendo os mais frequentes: fadiga, alterações cutâneas e na produção de algumas hormonas (ex tiróide) que podem ser facilmente substituídas.
Também a radioterapia causa sintomas menos agradáveis como, por exemplo, fadiga, perda de apetite, entre outros. Quando é administrada no pescoço ou no meio do tórax, os doentes podem sentir dor de garganta e problemas de deglutição (engolir), bem como irritação na pele.
A maioria destes efeitos secundários desaparece assim que termina o tratamento. Contudo, a tosse, ou a falta de ar (dispneia) que podem surgir após a radioterapia, mantêm-se, por vezes, durante vários meses, prolongando-se, raramente, por alguns anos após o término do tratamento.
Acompanhamento
Depois do tratamento, o doente é informado a respeito da frequência com que deve fazer reavaliações no hospital e do tipo de cuidados que precisa ter/manter no domicílio.
Além disso, fica a saber que atividades da sua vida quotidiana pode continuar a ter normalmente, ou se irá necessitar de modificar/adquirir novos hábitos.
Recaídas
Existem várias estratégias de tratamento e seguimento no caso de um doente sofrer uma recaída. A cirurgia costuma ser indicada em poucas ocasiões, sendo uma opção sobretudo no caso de metástase cerebral única ou na hipótese de reaparecimento do tumor pulmonar numa zona próxima da inicial.
A radioterapia surge aqui como um cuidado paliativo para controlar a dor ou para melhorar o funcionamento das estruturas vasculares ou nervosas já danificadas. Quanto à quimioterapia ou imunoterapia, utiliza-se para se conseguir reduzir as lesões, melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevivência.
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PT-NON-02288 04/2023