Como atuam estes medicamentos nesses alvos?

Idealmente estas terapêuticas são seletivas e específicas, o que quer dizer

que se dirigem às células tumorais que têm os “alvos”, sem afetar outras células.

Apesar de sabermos que o fazem de uma forma mais apurada que a quimioterapia, é difícil garantir que não afetem também outras células do nosso corpo, condicionando efeitos secundários além do tratamento do cancro.

Esta seletividade pode ser particularmente útil se o “alvo” for o principal motivo da agressividade do tumor. Estas terapêuticas falham se o cancro desenvolver ou apresentar outras formas de se multiplicar e sobreviver.

Mas que tipo de medicamentos são afinal estas terapêuticas alvo?

A maioria são medicamentos que atuam dentro das células de cancro como inibidores de atividade tirosina cinase, um tipo importante de enzimas do processo “correio” dentro da célula.

Podem também ser inibidores extracelulares atuando em recetores de membrana como os anticorpos monoclonais. Estes anticorpos não são fabricados pelo corpo, mas são fabricados em laboratório.

Atuam ligando-se a proteínas específicas encontradas na superfície das células cancerígenas ou das células que sustentam o crescimento das células cancerígenas, com o objetivo de as destruir e evitar a sua proliferação. Estes são específicos, apresentam menos interações, mas são administrados por via endovenosa ou subcutânea.

Mais recentemente têm sido desenvolvidos anticorpos imunoconjugados, que funcionam da mesma forma que os anteriores, ligando-se às células tumorais por via do reconhecimento de alterações na sua superfície, mas transportam também uma molécula de quimioterapia que atua especificamente nas células que apresentam o “alvo”.

É um(a) profissional de saúde?

Aceda a estudos, serviços, eventos e informação sobre tratamento do Cancro.

VEJA TAMBÉM…

Voltar para o topo

Consultar referências

PT-NON-02638 09/2023